domingo, 10 de maio de 2009

Multiconceitualidade


A saudade é um
p
o
ç
o
de profundidade indecifrável. É um cemitério de angústias. É o choro da mãe pelo seu filho. É uma lágrima do tamanho do oceano. É a perda que não é reposta. É a chegada demorada. É a passagem só de ida. É aquele abraço interminável. É o passado que não volta. É a vontade do reencontro. É o limite de cada um, em forma de sentimento. É o sabor gélido do último beijo. É a interseção do ir e vir.

É um presente de grego e uma ausência presente.

No mais, já dizia Bilac: "a saudade é a presença dos ausentes".

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