domingo, 28 de junho de 2009

Ponto final

Subi na casa da árvore, mas tiraram meu teto de lá. Me penduro em galhos que nunca quebram até o dia em que eu decidir quebrar.
Desço correndo as escadas, e tropeço nos meus medos e manias. Atravesso minhas angústias, escondo as agonias. Faço das minhas noites, meus dias.
Sempre que posso, condeno meu remorso, e me admiro com meu próprio eu. Toco na ferida que nunca cicatriza; volto e ressucito o que morreu.
Tenho tudo que preciso, basta crer na sensação. Tenho no mistério, a esperança; basta acreditar na ilusão.
Posso ser beleza, posso ser horror. Pode ser o todo ou pode ser o que restou. Seja o que mereça, seja tal e qual. Seja reticências, mas nunca

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terça-feira, 23 de junho de 2009

Para uma amiga e futura jornalista diplomada


Ela caminha e o caminhado é singular
Sandália no dedo, dedo curto a se tocar
Narizinho de pimpolho, olho feito pra atiçar
Bota a xuxa no cabelo, preto e curto a se embolar

De pele branca, branco véu faz esconder
A fortaleza que se tem por merecer
Tem jeito de fera, ruge e berra até ceder
Teu abraço é o que preciso pro meu dia florescer

Tem garra de bicho, tem cheiro de flor
De dia capricho, de noite caô
Um filho no colo, um colo de amor
Escreva num céu de papel
Pra eu conhecer o teu sabor

Mulher com perfume de menina
Dança até raiar o dia, dança até o sol se pôr
Mulher com perfume de menina
Sai pro mundo e nos fascina, sai pro mundo meu amor

terça-feira, 9 de junho de 2009

Poema quebrado no frio


Hei de colorir sua folha em branco, de pintar seus dias, de reunir as estrelas do céu e pendurá-las no teto da tua sala, como se fossem um lustre de cristal a iluminar suas noites e madrugadas. Hei de usufruir dos teus beijos, de compartilhar seus medos e anseios, de regar o jardim do lado esquerdo do teu peito, que embeleza e exala o cheiro do teu corpo. Hei de estancar o sangue da tua ferida, de te fazer esquecer memórias mal-resolvidas.

Não quero ser o rascunho que teu punho escreveu.
Não quero ser sua decadência; quero ser seu apogeu.

Hei de ser aquilo o que houver. Hei de ter aquilo o que quiser. Hei de fazer de mim o que der e vier.


"E eu, que jamais daria, era o verbo dar dizendo assim: quem dera..."

('Poema quebrado' - Oswaldo Montenegro).

domingo, 7 de junho de 2009

Musicando - parte VIII

No meio daquela multidão, vi você
Cabelos encaracolados, tudo a ver
Sorria como um raio de sol, da manhã
Você parecia a artista e eu o seu fã

Olhei na sua direção, fiquei a te observar
Pouco tempo já bastava para hipnotizar
Teu sorriso era a miragem que me pôs a delirar

Parece que quando a gente não espera é que acontece
Mais cedo ou mais tarde o coração estremece
De um jeito que nunca bateu por ninguém

Meus olhos vidraram nos seus assim que te vi
Acendendo em mim o que eu nunca senti
Um dia na vida por outro alguém

Quem foi que disse que correr atrás é que vale a pena
Se o gosto do teu beijo é o que me alimenta
E faz de mim aquilo o que eu sempre quis ser

Foi assim, da noite para o dia eu conheci você
Que sem pedir licença, foi entrando sem bater
Não te peço mais nada, só teu colo e teu querer

sábado, 6 de junho de 2009

Além dos gramados: O teatro da comunicação

Taí, trabalho da facul.

http://www.youtube.com/watch?v=3k58XE1YgW0&fmt=18

Primeiro vídeo produzido, uhu! \o/

Eu, Paulo, Mari, Délio, Torugo e Nicelma...seis aventureiros que decidiram fazer do Batistão, o palco desse trabalho.

e né que deu certo?! =)

ps.: O cara que tá cantando é Fernando Anitelli sim #)

fui.