sexta-feira, 22 de maio de 2009

Lente de aumento


Na efervescência do cotidiano, deparo-me com a simplicidade das coisas. Deparo-me com o fascinante e magnífico mundo da pequenitude.

Aquele que parece mudo, às vezes tem muito a dizer
A plenitude de cada um nem sempre está amostra. Cabe a nós enxergá-las...

...Com os olhos almáticos;
Os olhos que sentem;
Os olhos que fazem do nem sempre belo, deveras belo;

Os olhos que fazem de um exclamado ponto de ?, um interrogado ponto de !

sábado, 16 de maio de 2009

O Mim do meu Eu


A imagem que eu reflito é aquela que me convém para cada momento.
A imagem não é a essência. É reflexo do
-m.e.i.o-

Não sorrio sem motivo.
Não me entristeço sem motivo.

Não pergunto e muito menos respondo sem motivo.
Não amo e muito menos odeio sem motivo.

Ninguém vive sem motivos. Ninguém vive sem porquês.

Muito menos sem o motivo dos porquês.

domingo, 10 de maio de 2009

Multiconceitualidade


A saudade é um
p
o
ç
o
de profundidade indecifrável. É um cemitério de angústias. É o choro da mãe pelo seu filho. É uma lágrima do tamanho do oceano. É a perda que não é reposta. É a chegada demorada. É a passagem só de ida. É aquele abraço interminável. É o passado que não volta. É a vontade do reencontro. É o limite de cada um, em forma de sentimento. É o sabor gélido do último beijo. É a interseção do ir e vir.

É um presente de grego e uma ausência presente.

No mais, já dizia Bilac: "a saudade é a presença dos ausentes".

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Es-crer-ver


Escrevo para alcançar a pluralidade das palavras. Escrevo para recitar a beleza contagiante do ser e do estar. Para sucumbir a melancolia de um rosto. Para trazer a abrangência de um sorriso. Escrevo para delcarar o brilho no olhar dos inocentes. Para demonstrar a obscuridão no olhar dos culpados. Escrevo para descrever a penumbra da madrugada e a palidez do raiar do dia. Escrevo o significado do suor do meu corpo. Escrevo aquilo que meus lábios querem dizer. Escrevo para decifrar o calor trêmulo das minhas mãos.

Escrevo para transcrever o que soletra a minha alma.

sábado, 2 de maio de 2009

Aquele abraço!


Use, reúse e abuse do seu Eu. Conjugue todos os verbos e seja todos os tempos e conjugações. Faça do 'carpe diem' um papel de parede do seu computador. Sorria porque você está sendo filmado e monitorado por um certo alguém lá de cima, que pode te chamar a qualquer instante, e sem pedir sua permissão. E antes que esse momento chegue, gaste toda sua energia aqui embaixo. Não conte as horas, conte os segundos. Não perca tempo com o que não te leva pra frente, adiante. Antes de mais nada, seja tudo. Antes de tudo, nunca seja um nada.

Nunca pare: Progrida
Nunca habite: Viva


"...Todo mês de fevereiro
Aquele passo!
Meu caminho pelo mundo
Eu mesmo traço
Quem sabe de mim sou eu
Aquele Abraço!
Pra você que me esqueceu
Ruuummm!
Aquele Abraço! ..."